segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

História: A aranha Mara e o arco-íris


Estou mesmo muito feliz com as centenas de comentários positivos sobre as minhas histórias! Como é bom saber que as palavras que eu escrevo podem tocar os corações de tantas pessoas!

Hoje compartilho mais uma história de minha autoria, voltada para as crianças!

Essa história pode ser usada para trabalhar a auto-aceitação e a auto-estima,  além das cores.

Deixe seu comentário abaixo para eu saber o que você achou e pode usá-la em suas contações! (apenas citando meu nome como autora, por favor)


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A aranha Mara e o arco-íris

Lívia Alencar



Do outro lado do mundo havia uma aranha muito curiosa que se chamava Mara.
Para Mara, a coisa mais bonita do mundo era o arco-íris. Sempre que um arco-íris aparecia, a pequena aranha ficava observando e se perguntando como aquelas lindas cores iam parar lá no meio do céu azul, formando um arco tão bonito.
Um dia, depois de uma chuva gostosa, ao ver um lindo arco-íris, Mara teve uma ideia: começou a tecer uma teia em direção ao céu. Foi tecendo até que lançou uma das pontas da teia no arco-íris. A teia ficou presa no arco vermelho e Mara começou a subir. Subiu, subiu, subiu e finalmente chegou ao arco-íris!
Que lindo ver a Terra lá embaixo com suas florestas, mares e cidades! Olhando de cima do arco-íris, tudo ficava mais colorido! Mara estava muito alegre e satisfeita!
Foi quando veio se aproximando alguém – um duende! Ele carregava latas de tinta de sete cores diferentes.
“O que faz aqui, pequena aranha?”, perguntou o duende.
“Vim conhecer o arco-íris”, explicou Mara. “E você, o que faz aqui?”
“Ora, eu sou um artista e essa é minha arte – eu sou o pintor do arco-íris!”, declarou com orgulho o duende.
 “Que honra a minha conhecer o dono dessa arte! Suas cores trazem mais alegria aos meus olhinhos e aos olhos de muitas pessoas e bichos lá embaixo!”.
“Claro! A vida, quando é colorida, fica mais alegre! Mas, olhando para você, estou achando que falta uma cor no seu corpinho, não acha? Você é toda de uma cor só... que tristeza...”
Mara nunca havia parado para pensar naquilo... Olhou bem para si mesma e concluiu que realmente era meio sem graça e passava despercebida com aquela cor que lhe cobria o corpo.
“Se eu fosse colorida como o arco-íris, talvez seria muito mais feliz...”, suspirou Mara, balançando suas patinhas.
“Eu posso resolver o seu problema!”, disse o duende. “É muito fácil! As minhas tintas já estão bem aqui. Deixe comigo e eu vou te transformar na aranha mais colorida e feliz do mundo!”
A pequena aranha ficou muito entusiasmada. Parou e esperou o duende fazer sua arte.
Horas depois, ela estava pronta! E foi assim que Mara ficou:

Uma patinha VERMELHA.
Uma patinha LARANJA.
Uma patinha AMARELA.
Uma patinha VERDE.
Uma patinha AZUL.
Uma patinha ANIL.
Uma patinha VIOLETA.
E uma patinha MARROM, pois o duende deixou essa como era.

E o corpinho dela ficou com as sete cores misturadas.
Mara estava muito feliz! Agora ela colorida como o arco-íris!
Agradeceu ao duende e saiu toda apressada, caminhando por sua teia de volta para casa. Não via a hora de mostrar às suas amigas seu corpinho novo.
Porém, assim que encontrou suas amiguinhas aranhas, que decepção...
Uma falou assim:
“Olha só que aranha estranha, toda colorida!”
Outra se assustou:
“Ah, que monstro é esse?”
E outra começou a rir:
“Nossa, essa aranha veio direto de uma festa à fantasia!”
Mara ficou tão triste com aquelas reações que desatou a chorar. Suas lágrimas banharam seu corpinho e aos poucos foram tirando a tinta. Não demorou muito para a pequena aranha voltar à sua cor natural.
As amigas de Mara, ao perceberem que era sua amiguinha querida que ali estava, foram logo consolá-la. Ela explicou-lhes o que havia feito e uma delas deu um abraço apertado em Mara, dizendo:
“Não chore, Mara, você é linda assim como nasceu! Não precisa ficar colorida para ser feliz. Nós gostamos de você do jeitinho que você é!”
Mara abriu um sorriso e compreendeu: o arco-íris realmente era muito bonito, mas ela era linda com a sua própria cor.

A partir daquele dia, cada vez que via um arco-íris, a pequena aranha lembrava-se daquela história engraçada, olhava para si mesma e se sentia muito feliz!


FIM

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Poema: O dom de Ana


Oieee!

Depois de centenas de comentários incríveis e emocionantes sobre a minha história O caminhão de madeira, estou postando essa outra história de minha autoria, que escrevi em forma de poema!

Deixe seu comentário para eu saber o que você achou, ok?


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O DOM DE ANA

Lívia Alencar



Cada pessoa tem um dom
E isso é importante saber:
Usá-lo em benefício do próximo
É o que devemos fazer

Foi o que Ana aprendeu
Na aula daquele dia
Mas reconhecer seu próprio dom
Era o que não conseguia

Ver os dons dos outros
Certamente era fácil
Suas amigas todas tinham
Algo em que se destacavam

Paula cantava com voz de anjo
A todos arrepiava
Juliana pintava quadros
Com suas cores encantava

Gabi era perfeita bailarina
Pelos palcos se exibia
Flávia falava outras línguas
Idiomas diversos entendia

“Não sou boa em nada
Não tenho dom nenhum...”
Ana consigo pensou
E muito triste ficou

Foi andando pela rua
E viu no chão, de repente,
Uma menina tremendo
Ali, bem na sua frente

Era um dia muito frio
Não parava de ventar
Mas a menina não tinha
Nenhum casaco para usar

Sem pensar duas vezes
Ana se abaixou
Fez um carinho na menina
E seu casaco tirou

Estendeu o casaco e disse:
“Pegue; é um presente!”
O rosto da menina se iluminou
E mostrou um sorriso contente

Ana saiu feliz
Nenhum frio sentia
Pois o calor daquela ação
Seu peito aquecia

E enquanto para casa
Pensativa caminhou
Ouviu uma voz suave
Que ao seu ouvido sussurrou:

“O seu dom é muito belo
Uma grande raridade
É o maior de todos –

O dom da CARIDADE!”

FIM

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