sexta-feira, 26 de maio de 2017

História para Festa Junina


Essa história eu ouvia minha mãe contar para mim e meus irmãos quando éramos crianças! Minha mãe contava de um jeito bem caipira e a gente adorava - morríamos de rir!
É uma história super divertida e, além de contá-la na época de Festa Junina, você pode usá-la para falar sobre as consequências das nossas escolhas, teimosia...
Dica: Ao fazer as falas da personagem Nhá Barbina, exagere bastante na voz e nos movimentos para ficar bem engraçado.
Ah, quer me ver contando essa história? Então assista a gravação da Aula de Contação de Histórias que eu ministrei ao vivo:

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Já assistiu? Vamos para a história...

Nhá Barbina

(conto popular do interior de São Paulo)





Eu tinha uma amiga muito teimosa que se chamava Nhá Barbina.
Um dia, nós fomos convidadas para uma festa junina lá na fazenda do Seu Zé, que ficava muuuito longe. O caminho era um pouco perigoso, mas a Nhá Barbina queria ir de qualquer jeito.
Eu falei pra ela:
- Mas não vai, Nhá Barbina!
E ela:
- Mas eu quero ir!
- Mas não vai, Nhá Barbina!
- Mas eu quero ir!
Então nós fomos. Andemo, andemo, andemo, até que cheguemo perto de um rio. A Nhá Barbina inventou que queria nadar no rio, mas ela não sabia nadar.
Eu falei pra ela:
- Mas não vai nadar, Nhá Barbina!
- Mas eu quero nadar!
- Mas não vai nadar, Nhá Barbina!
- Mas eu quero nadar!
Ela pulou no rio e logo começou a gritar:
- Ai! Socorro!!! Socorro!!! Estou me afogando!!!
E lá fui eu pular no rio pra salvar a Nhá Barbina!
Depois que ficou tudo bem, continuamos nossa viagem. Andemo, andemo, andemo, até que cheguemo perto de uma montanha. A Nhá Barbina inventou de subir a montanha.
Eu falei pra ela:
- Mas não vai subir, Nhá Barbina!
- Mas eu quero subir!
- Mas não vai, Nhá Barbina!
- Mas eu quero subir!
Então ela foi. Subiu, subiu e, logo, ficou desesperada e começou a gritar:
- Ai! Socorro! Eu vou cair, eu vou cair!!!
Lá fui eu mais uma vez salvar a Nhá Barbina!
Depois que ela parou de gritar, continuamos andando. Andemo, andemo, andemo, até que finalmente cheguemo na festa.
A festa junina do Seu Zé estava linda!!! Tinha um monte de comida gostosa, estava tudo enfeitado, e tinha também muito rojão.
Acontece que a Nhá Barbina inventou de soltar rojão!
Eu falei pra ela:
- Mas não vai soltar, Nhá Barbina! Rojão é muito perigoso!
- Mas eu quero soltar!
- Mas não vai soltar rojão, Nhá Barbina!
- Mas eu quero soltar!
Pois bem - ela pegou o rojão e acendeu. Então eu gritei:
- Agora solta, Nhá Barbina!
- Mas não quero soltar!
- Solta, Nhá Barbinaaaa!!!
- Mas não quero soltar!
De repente... PUM!!! O rojão estourou!!!
E o que você acha que aconteceu com a Nhá Barbina?
Ficou toda queimada...
Entrou por uma porta e saiu pela outra. Quem quiser, que conte outra!

Diga o que você achou da história nos comentários e compartilhe com seus amigos, por favor.
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segunda-feira, 22 de maio de 2017

História perfeita para 0 a 5 anos


Sempre recebo pedidos de histórias para crianças de 0 a 5 anos. Não é muito fácil encontrar boas histórias escritas especialmente para essa faixa-etária...
Mas eu posso dizer que me tornei "especialista" em criar histórias para esse público depois que o meu filho nasceu. Agora ele tem quase 3 anos e eu me divirto muito criando e contando histórias para ele diariamente! E elas vão servir também para a minha filhinha que está quase chegando.
Para essa faixa-etária é legal contar histórias com animais e bichinhos, brinquedos... esses são apenas alguns exemplos. E fica mais divertido quando a gente exagera nos sons e nas vozes dos personagens - as crianças adoram!
A história de hoje é uma das muitas que eu já criei para o meu filho (essa e as outras histórias vão estar no meu E-Book com dezenas de histórias infantis de minha autoria que eu estou preparando para lançar em breve).
Dica: Ao contar essa história, você pode conversar com as crianças sobre a importância de ajudar as pessoas que precisam.
Vamos à história...

A borboleta que quebrou a asa


Lívia Alencar




Havia uma linda borboleta que estava voando pela floresta.
No caminho ela viu uma flor muito bonita lá embaixo e por isso acabou se distraindo e bateu em uma árvore.
A borboletinha caiu no chão e percebeu que havia quebrado uma de suas asinhas.
- Ai, e agora? Será que nunca mais vou poder voar de novo?
Ela ficou muito triste e começou a chorar.
Um grilo que passava por ali viu a borboleta chorando e perguntou:
- O que aconteceu, borboleta?
- Eu bati na árvore e quebrei a minha asinha... agora não posso mais voar...
E chorou mais ainda.
O grilo falou:
- Calma, borboleta, eu vou conseguir alguém para te ajudar a consertar a sua asa. Vou falar com a minha amiga abelha, pois ela é muito inteligente.
O grilo foi falar com a abelha, mas a abelha não sabia como consertar a asa da borboleta.
E a abelha disse:
- Calma, vamos conseguir alguém para ajudar. Vou falar com a minha amiga cigarra, pois ela é muito esperta.
A abelha foi falar com a cigarra, mas a cigarra não sabia como consertar a asa da borboleta.
E a cigarra disse:
- Calma, vamos conseguir alguém para ajudar. Vou falar com a minha amiga formiga, pois ela anda muito por toda a floresta e conhece vários bichos.
E quando a cigarra foi falar com a formiga, ela disse:
- Já sei! Eu sei quem pode ajudar a borboleta!
E a formiga foi falar com sua amiga aranha.
A aranha foi até a borboleta e, com muito cuidado e carinho, fez uma teia em volta da asinha quebrada da borboleta.
A teia da aranha funcionou como um curativo  e em alguns dias a asa da borboleta ficou boa. A borboleta ficou muito feliz e os bichinhos que a ajudaram ficaram mais felizes ainda!
Assim, com a ajuda do grilo, da abelha, da cigarra, da formiga e da aranha, a borboleta voltou a voar!
FIM
O que você achou da história? Deixe seu comentário abaixo para eu saber e compartilhe no facebook e nos seus grupos de WhatsApp, para que mais pessoas possam utilizá-la!
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sexta-feira, 12 de maio de 2017

Transforme vidas contando histórias



Hoje é um dia muito especial! Estou muito feliz por poder lançar meu primeiro E-Book!
Você acredita no poder das histórias para transformar vidas? Quer saber como se preparar melhor para contar histórias e encantar? Gosta de histórias motivacionais?
Então você vai amar esse meu primeiro E-Book, em que eu revelo muitas das minhas experiências com o poder da contação de histórias, dou várias orientações para você se preparar para transformar vidas contando histórias e ainda deixo 12 histórias motivacionais e transformadoras para você se emocionar e espalhar por aí!
Como acabei de lançar esse E-Book, ele está disponível por tempo limitado por um valor especial, então aproveite e recomende também para seus amigos e colegas de trabalho para ninguém perder essa oferta, ok?
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

História: A aranha Mara e o arco-íris


Estou mesmo muito feliz com as centenas de comentários positivos sobre as minhas histórias! Como é bom saber que as palavras que eu escrevo podem tocar os corações de tantas pessoas!

Hoje compartilho mais uma história de minha autoria, voltada para as crianças!

Essa história pode ser usada para trabalhar a auto-aceitação e a auto-estima,  além das cores.

Deixe seu comentário abaixo para eu saber o que você achou e pode usá-la em suas contações! (apenas citando meu nome como autora, por favor)


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A aranha Mara e o arco-íris

Lívia Alencar



Do outro lado do mundo havia uma aranha muito curiosa que se chamava Mara.
Para Mara, a coisa mais bonita do mundo era o arco-íris. Sempre que um arco-íris aparecia, a pequena aranha ficava observando e se perguntando como aquelas lindas cores iam parar lá no meio do céu azul, formando um arco tão bonito.
Um dia, depois de uma chuva gostosa, ao ver um lindo arco-íris, Mara teve uma ideia: começou a tecer uma teia em direção ao céu. Foi tecendo até que lançou uma das pontas da teia no arco-íris. A teia ficou presa no arco vermelho e Mara começou a subir. Subiu, subiu, subiu e finalmente chegou ao arco-íris!
Que lindo ver a Terra lá embaixo com suas florestas, mares e cidades! Olhando de cima do arco-íris, tudo ficava mais colorido! Mara estava muito alegre e satisfeita!
Foi quando veio se aproximando alguém – um duende! Ele carregava latas de tinta de sete cores diferentes.
“O que faz aqui, pequena aranha?”, perguntou o duende.
“Vim conhecer o arco-íris”, explicou Mara. “E você, o que faz aqui?”
“Ora, eu sou um artista e essa é minha arte – eu sou o pintor do arco-íris!”, declarou com orgulho o duende.
 “Que honra a minha conhecer o dono dessa arte! Suas cores trazem mais alegria aos meus olhinhos e aos olhos de muitas pessoas e bichos lá embaixo!”.
“Claro! A vida, quando é colorida, fica mais alegre! Mas, olhando para você, estou achando que falta uma cor no seu corpinho, não acha? Você é toda de uma cor só... que tristeza...”
Mara nunca havia parado para pensar naquilo... Olhou bem para si mesma e concluiu que realmente era meio sem graça e passava despercebida com aquela cor que lhe cobria o corpo.
“Se eu fosse colorida como o arco-íris, talvez seria muito mais feliz...”, suspirou Mara, balançando suas patinhas.
“Eu posso resolver o seu problema!”, disse o duende. “É muito fácil! As minhas tintas já estão bem aqui. Deixe comigo e eu vou te transformar na aranha mais colorida e feliz do mundo!”
A pequena aranha ficou muito entusiasmada. Parou e esperou o duende fazer sua arte.
Horas depois, ela estava pronta! E foi assim que Mara ficou:

Uma patinha VERMELHA.
Uma patinha LARANJA.
Uma patinha AMARELA.
Uma patinha VERDE.
Uma patinha AZUL.
Uma patinha ANIL.
Uma patinha VIOLETA.
E uma patinha MARROM, pois o duende deixou essa como era.

E o corpinho dela ficou com as sete cores misturadas.
Mara estava muito feliz! Agora ela colorida como o arco-íris!
Agradeceu ao duende e saiu toda apressada, caminhando por sua teia de volta para casa. Não via a hora de mostrar às suas amigas seu corpinho novo.
Porém, assim que encontrou suas amiguinhas aranhas, que decepção...
Uma falou assim:
“Olha só que aranha estranha, toda colorida!”
Outra se assustou:
“Ah, que monstro é esse?”
E outra começou a rir:
“Nossa, essa aranha veio direto de uma festa à fantasia!”
Mara ficou tão triste com aquelas reações que desatou a chorar. Suas lágrimas banharam seu corpinho e aos poucos foram tirando a tinta. Não demorou muito para a pequena aranha voltar à sua cor natural.
As amigas de Mara, ao perceberem que era sua amiguinha querida que ali estava, foram logo consolá-la. Ela explicou-lhes o que havia feito e uma delas deu um abraço apertado em Mara, dizendo:
“Não chore, Mara, você é linda assim como nasceu! Não precisa ficar colorida para ser feliz. Nós gostamos de você do jeitinho que você é!”
Mara abriu um sorriso e compreendeu: o arco-íris realmente era muito bonito, mas ela era linda com a sua própria cor.

A partir daquele dia, cada vez que via um arco-íris, a pequena aranha lembrava-se daquela história engraçada, olhava para si mesma e se sentia muito feliz!


FIM

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Poema: O dom de Ana


Oieee!

Depois de centenas de comentários incríveis e emocionantes sobre a minha história O caminhão de madeira, estou postando essa outra história de minha autoria, que escrevi em forma de poema!

Deixe seu comentário para eu saber o que você achou, ok?


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O DOM DE ANA

Lívia Alencar



Cada pessoa tem um dom
E isso é importante saber:
Usá-lo em benefício do próximo
É o que devemos fazer

Foi o que Ana aprendeu
Na aula daquele dia
Mas reconhecer seu próprio dom
Era o que não conseguia

Ver os dons dos outros
Certamente era fácil
Suas amigas todas tinham
Algo em que se destacavam

Paula cantava com voz de anjo
A todos arrepiava
Juliana pintava quadros
Com suas cores encantava

Gabi era perfeita bailarina
Pelos palcos se exibia
Flávia falava outras línguas
Idiomas diversos entendia

“Não sou boa em nada
Não tenho dom nenhum...”
Ana consigo pensou
E muito triste ficou

Foi andando pela rua
E viu no chão, de repente,
Uma menina tremendo
Ali, bem na sua frente

Era um dia muito frio
Não parava de ventar
Mas a menina não tinha
Nenhum casaco para usar

Sem pensar duas vezes
Ana se abaixou
Fez um carinho na menina
E seu casaco tirou

Estendeu o casaco e disse:
“Pegue; é um presente!”
O rosto da menina se iluminou
E mostrou um sorriso contente

Ana saiu feliz
Nenhum frio sentia
Pois o calor daquela ação
Seu peito aquecia

E enquanto para casa
Pensativa caminhou
Ouviu uma voz suave
Que ao seu ouvido sussurrou:

“O seu dom é muito belo
Uma grande raridade
É o maior de todos –

O dom da CARIDADE!”

FIM

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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

3 dicas para arrasar na Contação de Histórias!




Oláaa!

Hoje eu quero compartilhar com você 3 dicas fundamentais para arrasar na contação de histórias - dicas que valem para qualquer público com o qual você for atuar, sejam crianças, adolescentes, adultos ou idosos!

Nesses mais de 10 anos atuando com contação de histórias pelo Brasil todo, nos Estados Unidos e até na África, eu tenho colecionado experiências das mais diversas, e tenho mesmo muita coisa para compartilhar com você e com todos os que são apaixonados por essa arte!

Então, aí vão as 3 dicas mais importantes de todas:

1. Pratique bastante antes de contar sua história em público.


É essencial saber que ler histórias e contar histórias não são a mesma coisa.

Para contar uma história você precisa estar muito bem preparado, memorizar (não decorar), praticar, contar e recontar a história para você mesmo, para o espelho, para pessoas próximas de você, antes de contar para o seu público. Você precisa se sentir à vontade com a história, seguro e confiante!

No meu Curso Básico de Técnicas de Contação de Histórias, com 3 vídeo-aulas gratuitas, eu falo mais sobre a diferença entre contação de histórias e mediação de leitura.

Se você ainda não fez o meu Curso Básico, você pode se inscrever para receber as 3 aulas gratuitas em seu e-mail CLICANDO AQUI. Mas preste atenção para escrever seu e-mail corretamente, ok?

2. Use e abuse da sua voz e das expressões corporais.


O verdadeiro contador de histórias usa todo o seu corpo e aproveita bem a sua voz para prender a atenção do seu público e transportá-lo para dentro da história.

Para dar real sentido à cada momento da história, às ações e aos sentimentos dos personagens, você deve treinar bem as mudanças na entonação, as diferentes vozes, as expressões faciais e corporais que acompanham cada frase.

Dessa forma, você pode levar os seus ouvintes para uma verdadeira viagem ao mundo da imaginação, sem nem mesmo precisar utilizar nenhum outro recurso ou objeto. Já vi muitos contadores de histórias encantando seus públicos apenas com sua voz e com seu corpo!

E fique tranquilo: não é preciso ser ator ou atriz para fazer isso! Com força de vontade e muita prática, você pode conseguir! Acredite em você e no seu potencial!

3. Faça seus ouvintes interagirem durante a contação.


Com a experiência, eu entendi que quanto mais eu dou oportunidades para meus ouvintes interagirem durante as minhas contações, mais eles se sentem parte da história e mais gostoso fica!

As contações mais marcantes e divertidas que eu já fiz foram aquelas em que eu deixei as crianças participarem de diversas maneiras, se expressarem, responderem a perguntas sobre momentos da história e sobre os personagens, etc.

Existem muuuitas maneiras de envolver seus ouvintes e fazer com que eles interajam e participem durante a contação, e entre elas estão: fazer perguntas, cantar junto com eles e dar gestos para eles repetirem.

Eu utilizo várias tipos de interação em uma mesma contação e também falo sobre isso no meu Curso Básico de Técnicas de Contação de Histórias.

Então, não perca essa oportunidade e se inscreva agora mesmo para receber as 3 vídeo-aulas gratuitas do meu Curso Básico! Já são milhares de pessoas participando e adorando!

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OBS: Caso você já tenha se inscrito e não tenha recebido as aulas, envie um e-mail para o meu suporte para eles te ajudarem: suporte@liviahistorias.com.br

Nos vemos no próximo post!


sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

História: O caminhão de madeira


Hoje estou iniciando meu blog! Ebaaaa!!!

Aqui eu vou compartilhar com você histórias de minha autoria, dicas sobre contação de histórias, vídeos e um pouco sobre as minhas experiências com essa arte mágica e encantadora!

Para começar, que tal uma história?

Esse conto eu escrevi inspirando-me em uma experiência real do meu marido com o pai dele!

Comente abaixo para eu saber o que você achou, ok?


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O caminhão de madeira


Lívia Alencar

Era uma vez um homem. Um homem-menino. Em meio às preocupações corriqueiras e responsabilidades que chegam com a vida adulta, o menino quase havia desaparecido dentro dele - ou melhor, estava escondido...
Certa tarde esse homem caminhava por uma avenida movimentada quando passou por uma loja. Parou de repente. Não era uma loja de carros importados, nem artigos esportivos, e sim de artesanatos. Alguma coisa ali na vitrine chamara sua atenção. Fixou o olhar. Era um caminhão de madeira, desses de brinquedo. Entrou na loja e dirigiu-se à prateleira. Pegou. Examinou o caminhãozinho por todos os lados, enquanto seus olhos brilhavam. Quem por ele passou naquele momento não podia imaginar a torrente de memórias que tomava conta de sua mente...
Viu-se pequeno, outra vez menino, dentro do carro velho da família com seu pai. Passaram por um vendedor na estrada - era um vendedor de caminhões de madeira. O olhar curioso do menino logo se transformou em querência: “Pai, me dá um caminhãozinho?” O pai lançou um olhar sério para o filho, sem nada dizer. Outras vezes mais o menino passaria com seu pai por aquele vendedor e seus olhinhos fitariam os caminhões de madeira.
Um dia o menino voltou da escola e, para sua surpresa, encontrou um caminhão de madeira em cima da cama! Correu para dar um abraço forte no pai, que explicou: “Fui eu que fiz para você, meu filho.” Brincou a tarde toda. Era seu, só seu, aquele caminhão de madeira! E era especial, porque seu pai o tinha feito. Muitas vezes mais brincou com o caminhão, e como foi feliz naqueles dias!
Essas foram as memórias que passaram pela mente daquele homem-menino. Não conseguiu segurar seu impulso: pegou o celular e discou. “Pai? Oi, pai! Eu queria te contar que estava passando por uma loja e vi um caminhão de madeira, e me lembrei daquele que o senhor fez para mim quando eu era criança, lembra? Eu gostava tanto dele!”
Do outro lado da linha, silêncio total.
Era uma vez um homem. Um homem-ancião, marcado pelas batalhas da vida. Estava esse homem um dia assolado por uma tristeza dessas que vem não sei de onde e teimam em ficar. De repente, o telefone tocou. Era seu filho, que morava bem longe. Ouviu-o e silenciou. Uma torrente de memórias apoderou-se de sua mente...
Viu-se novo, muito mais novo, dirigindo seu carro velho com o filho. Passaram por um vendedor de caminhões de madeira e, naturalmente, o filho lhe pediu um. Ele não soube o que dizer. Mal sobrara dinheiro naquele mês para pagar a gasolina do carro. A comida em casa era pouca. O trabalho de pedreiro era duro. Não tinha dinheiro para presentes. Outras vezes mais passaram pelo vendedor e o menino sempre com aquele olhar.
Decidiu ele mesmo fazer o caminhão. De marcenaria não entendia muita coisa, mas não podia ser tão difícil. Só que foi. Todos os dias, antes de sair para o trabalho de madrugada, trabalhava um pouco no caminhãozinho, serrando a madeira aqui, montando ali. O resultado não foi tão bom quanto gostaria, mas foi o melhor que conseguiu fazer. Acomodou o caminhão sobre a cama do filho antes que ele chegasse da escola. O abraço apertado foi a recompensa pelo trabalho!
Agora, naquele momento, tantos anos depois, o telefonema do filho sobre o caminhãozinho de madeira...
Uma lágrima escorreu por um olho, e atrás vieram outras. Um calor gostoso tomou conta de seu peito e substituiu a tristeza.

Afinal, valia a pena viver!


FIM

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